Depois de todos os dissabores causados pela pandemia, no que o setor mundial chamou de a maior crise da história da logistica internacional, graças ao desequilibrio entre a oferta e a demanda de conteineres, atrasos e filas de navios nos principais portos e o elevado preço dos fretes maritimos, uma luz surge no fim do tunel.
Há um movimento contrário e a oferta de containeres está voltando a normalidade.
Devido a queda da demanda global e os depositos de containeres estarem sobrecarregados, há uma tendência clara de que os preços dos fretes começam a cair.
Dados da Freightos, plataforma que compila preços do frete marítimo global, mostram quedas de até 69% nos preços para alguns destinos.
A AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), destaca que as empresas que atuam no setor de fretes marítimos se viram obrigadas a reduzir os preços para continuarem competitivas.
A onda mundial de alta de juros para conter a disparada da inflação, sobretudo na Europa, colocou um freio na recuperação econômica, com efeito negativo sobre o consumo. Em efeito cadeia, essa perda de fôlego diminui a necessidade de os países importarem produtos.
Especialistas em comércio internacional afirmam que ainda é precipitado esperar a normalização do setor.
Olhando para o cenário brasileiro, a disparada do preço dos fretes foi o principal problema para 90% das empresas com operações no comércio internacional, segundo levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgado em outubro último.
O alto custo dos transportes foi citado como o maior problema de 92% das exportadoras. Já entre as importadoras, o patamar sobe para 95%.
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